sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Um bom anti- vírus resolve o problema....

O Android possui a pior fama de segurança com relação às plataformas móveis. Por esse e por outros motivos, a Google fez todos os esforços para tornar o Lollipop a versão mais segura do seu sistema móvel. Infelizmente, o novo sabor do robozinho verde está disponível apenas para alguns poucos felizardos.

A gigantesca maioria da nação Android, portanto, não dispõe das últimas ferramentas de segurança criadas pela Google. Talvez por essa razão, um malware em específico esteja sendo tão bem sucedido. De acordo com o The New York Times, o programa malicioso, apenas nos EUA, conseguiu infectar 4,5 milhões de dispositivos com essa plataforma.

O malware é chamado de NotCompatible, e está em atuação desde janeiro de 2013. Está tão íntimo do sistema Android que já se encontra em sua terceira versão. E, de acordo com a fonte, o último “update” o tornou um dos apps maliciosos mais complexos e perigosos que já passou pela plataforma da Google.

Ao contrário de muitas aplicações perigosas do género, essa não pede sua permissão para ser instaladas. Funciona de forma muito semelhante a um vírus para Windows. Se visitar um site ou abrir um spam infectado, o NotCompatible será automaticamente baixado e instalado em seu dispositivo.




Se contarmos apenas com as mensagens de e-mail infectadas, o NotCompatible já contaminou mais de 20 mil dispositivos por dia. Sim, não foi anual, nem mensal, sequer semanal. A cada dia, 20 mil dispositivos receberam esse “presente” para o Android.

Sobre o poder de fogo do malware, pesquisadores da Lookout ainda estão em dúvida do que ele é capaz de fazer. Aparentemente, a ameaça transforma a máquina em um zumbi controlado à distância, e que poderá ser usado para praticamente qualquer fim malicioso.

A sintomatologia é muito parecida com demais infecções em smartphones. O usuário poderá perceber que houve um aumento considerável em seu consumo de bateria. Ainda, seu aparelho pode descarregar mais rápido mesmo quando estiver parado, sem realizar nenhuma atividade.

A sofisticação do NotCompatible atingiu níveis ainda mais impressionantes. Como o seu principal funcionamento é fazer o seu gadget virar uma máquina zumbi que obedece a uma central, os hackers acharam uma maneira de ocultar essa comunicação. Todas as informações trocadas entre o smartphone-escravo e a central está criptografada, tornando a investigação dos pesquisadores da Lokoout ainda mais difícil.

Felizmente, já há anti-vírus no mercado que conseguem evitar que seu aparelho seja infectado. É prudente, portanto, preservar-se, antes que o pior aconteça

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